quarta-feira, 28 de maio de 2008

Olá meus queridos e queridas

Esta semana está sendo radical. Muitas consultas médicas, tomografias, uma correria só. E mais: nesta quinta feira volto à Universidade Veiga de Almeida( digo volto, porque trabalhei lá durante uns anos), para dar uma entrevista ao canal universitário, ao lado da minha brilhante psicanalista Maria Teresa Lago. O assunto é interessante: mágoas e tristezas nos levam à doença.
Quem já leu meu livro Sentença ou Renovação? sabe do que eu estou falando. A crônica três - Tristeza sem fim - fala sobre o assunto.
Nesta quinta é a gravação. Aviso breve o dia e hora que o programa vai ao ar.
E também lembro a todos que acessando nossa página e clicando lá no alto, na seção Na Midia, vocês podem ouvir e ver as entrevistas que demos até agora e o que já saiu publicado sobre o livro.
Vou aproveitar hoje para agradecer as flores lindas enviadas pelo Dr Luis Felipe Guimarães, que participou comigo da mesa de debates do programa Sem Censura, apresentado pela jornalista Leda Nagle. Ele, que acabou de ler o nosso livro, teceu vários elogios.
E também o carinho e as palavras da amiga Angela Baêta Neves, do amigo Luis Carlos Cabral e da amiga de minha prima Celi, Tania Maron Diaco que enviou um cartão tão especial falando que Sentença ou Renovação transmite fé, coragem e esperança. Obrigada também a jornalista e amiga ,Maria Alice, presente e atenta. E também a tantas outras manifestações de carinho, como a de Richelle e Luiggi Bonato, que estão dando a maior força através do site que criaram. Luiggi é o mestre em beleza e cabelos. Este apoio de todos só me fortalece , e prova que lutar vale a pena e que é uma delícia é viver .
Deixo meu beijo hoje para minha colega e companheira de profissão Ana Paula Araújo, da Rede Globo, que tem dado prova de carinho e interesse. Tem coisa melhor do que os laços que estreitamos ao longo da vida? Um beijo e um cheiro. Eliane

A superação do cotidiano

Parecia que tudo corria bem, na calma do cotidiano. Até que ouvi um grito da cozinha:
-Venha ver o que aconteceu!
Levantei calmamente do quarto de TV e imaginei outro novo problema. Parecia que as coisas não iam parar de acontecer. Imprevistos, chatices do dia a dia, despesas e mais despesas e o bendito banheiro que não terminava nunca. Sem falar que a reforma foi obrigatória, o nervosismo do meu par com o trabalho na TV não tinha fim e agora, o fogão. Que beleza.
O forno tinha explodido. Bom, thanks God que não machucou ninguém.
Ficamos ali paradas, eu e minha parceira do dia a dia olhando o estrago , enquanto o bombeiro trabalhava no banheiro. Ah se fosse em outros tempos. Eu ia gritar, espernear , ligar para todo mundo , culpar o olho gordo dos outros, mas agora, depois do câncer, tudo eu tirava de letra. A gente aprende. Seja com a idade, ou seja comparando o que é problema e o que é problema de verdade.
Nada me surpreendia, nada. Fiquei observando aquele quadro, pensando em mais uma despesa e me perguntando, quando eu vou poder começar a trabalhar? Quando eu volto a ganhar dinheiro? É tanta despesa. Que chatice ficar em casa. Que preocupação com tudo! E como a gente se preocupa não é?
Meu apartamento estava de cabeça pra baixo, pedreiros arrancando azulejos por causa de um vazamento, entrando e saindo, eu mais pra lá do que pra cá por causa dos efeitos da quimioterapia, pensando no procedimento novo que teria que enfrentar e agora o forno.
Parei tudo, sentei na sala e estática fiquei alguns minutos olhando o nada. E sem pensar também em nada. De repente me levantei, olhei ao redor e gritei: dane-se. Vamos resolver isto também.
Resolver é um verbo bom.
Na verdade, a implicância que tenho com este apartamento é bem minha. Todo mundo gosta do meu canto. Estou aqui desde 1983. Queria ficar apenas uns cinco anos. Mas como gosto de ganhar e gastar dinheiro, dei outras prioridades a minha vida. E aí o tempo foi passando, os anos, outras coisas acontecendo e fui ficando, ficando...
Mas apesar de ser no Leme, (eu acho que pertenço ao Leme e o Leme também me pertence) eu sempre quis sempre sair daqui. Para mim este pouso seria temporário. Não tinha muito a ver com minha imaginação ambiciosa.
Mas bem lá no fundo do meu coração, eu sei que meu apartamento é de fato uma gracinha. Uma casinha de bonecas. Ele significa uma conquista minha, bem minha, só minha. Uma vitória às minhas custas. Queria sair daqui, mas não gostaria de vendê-lo porque quero ficar olhando de longe este meu troféu. Mas cada vez mais sinto que a gente não tem tudo mesmo. E como a vontade de sair daqui é tão grande, preciso pensar. Queria algo novo, mais moderno , mais arrojado. Vou ter que fazer novas opções, não tem jeito.
Mas não agora. Agora é hora de enfrentar o último procedimento para não falar cirurgia. E saber que depois disto, terminamos a segunda grande etapa.
Enquanto isto vou deixar a raiva de ter gasto dinheiro neste banheiro adormecer. Quer horror sentir raiva , não é? Que palavra horrível. Enfim dá para entender que prefiro comprar grama , estrume para o sítio do que gastar neste apartamento? Vá entender o ser humano e seus gostos!
Mas por lado, meu apartamento é um troféu, um Oscar de luta. Sou grata a mim mesma, aos créditos que consegui para adquiri-lo, a força que tive para comprá-lo, e aos empregos que me deram para que eu pudesse quitá-lo. Ele é meu a minha vitória frente ao que sempre sonhei e também diante da ditadura familiar. Aqui vivi a vida que quis. E sou grata por isso. E sou orgulhosa disso. Da minha independência, da minha luta .
Mas está na hora de renovar. De revoar, de ir ao encontro a outros sonhos .

domingo, 25 de maio de 2008

Olá pessoal,

Hoje é domingo, dia 25 de maio. Como passa rápido a vida hem?!
Passei quatro dias deliciosos em Petrópolis lá no meu refúgio.
Agora estou de volta e agradecendo por estes dias e pela maravilhosa participação no programa Sem Censura, da TVE, da amiga e jornalista Leda Nagle. E atenção, com direito a reprise.
Tenho muita saudade de estar e fazer televisão. É uma vida doida, corrida, mas quando estou lá, a sensação é maravilhosa.
Leda, obrigada pela oportunidade. Adorei.
Participei de dois programas. Um sobre o lançamento do meu livro Câncer: sentença ou renovação? E outro, na semana passada, sobre espiritismo. Muito interessante.
Quero avisar aos amigos, que esta semana, no dia 29 de maio, quinta feira, estarei gravando um programa com a psicanalista Maria Teresa Lago, na Universidade Veiga de Almeida. Aviso pra vocês o dia que for ao ar. Será no canal 16, TV Universitária, um espaço muito legal. O tema será mágoas e tristezas levam à doença? O que vocês acham?
Bom por hoje é só. Amanhã nos encontramos aqui.
super beijo da Eliane

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A clínica é soberana

A Clínica Médica, também conhecida como Medicina Interna, é a especialidade médica que trata de pacientes adultos, atuando principalmente em ambiente hospitalar. Também é referida como a medicina dos órgãos internos.
A Clínica Médica engloba várias outras especialidades chamadas clínicas, como a pneumologia (pulmões), gastorenterologia (estômago e intestinos), neurologia (sistema nervoso).
Não durma no ponto. Faça seus exames anuais. Você não faz exame para descobrir que está doente. Você faz para contatar que está em plena forma.
Olha, e tudo começa pela clínica médica. “Ela é soberana”, diz dr.Flávio Cure Palheiro, M.D., P.H.D. em Clínica Médica e Cardiologia e professor convidado do setor de Cardiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Colonoscopia - Fazer ou não fazer?

Encontramos no site do cirugião Eduardo Linhares, especialista em cirurgia gástrica (uma explicação muito esclarecedora sobre o exame de colonoscopia. Não tenha medo. Enfrente. Não dói. Aquela solução para beber é infernal. Mas é uma solução mesmo, para todos os problemas que poderão surgir, caso você ignore a colonoscopia.
“A colonoscopia é o exame endoscópico dos colons e reto. É fundamental que o colon esteja limpo pois caso contrário pode-se não visualizar perfeitamente algumas lesões. Também, é muito importante quando temos que executar procedimentos do tipo retirada de pólipos e outros. É realizado em hospital com sedação e é indolor. Após o exame, o paciente repousa por cerca de 01 hora no hospital , tendo alta para domicílio. Neste dia, solicitamos repouso relativo e uma dieta leve. Todo procedimento médico envolve um risco e consideramos importantíssimo que este lhe seja esclarecido previamente. Assim, pergunte, não tenha dúvidas.”
O site do Dr .Eduardo, que é Mestre e doutor em cirurgia pela UFRJ e ocupa, no momento,o cargo de Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, é http://www.eduardolinhares.com.br/

Todos os animais merecem o céu

Em 14 de novembro de 2007, a Revista O Globo, página 35, publicou esta crônica do ótimo ator Marcelo Médici: "Todos os cães merecem o céu". Minha prima Ivone apaixona que é por todos os bichos do mundo, me presenteou.
Tenho absoluta certeza que o amor de um animal modifica uma pessoa e faz milagres quando esta mesma pessoa enfrenta problemas de saúde. Neste espaço, vamos falar deles: dos nossos pets, daqueles que são loucos pela gente.
Peço licença ao grande ator para reproduzir aqui aquela crônica. Aproveitem!
"Herdei de minha mãe a paixão pelos cães. E quando digo paixão é no sentido mais puro da palavra. Já fiz tudo o que um apaixonado por cães faz: peguei na rua e disse que ele tinha me seguido, socorri cachorro atropelado, arrumei um novo lar para outro sem-teto... Sou daqueles que se emocionam com a história do terrier que passou o resto de sua vida em cima do túmulo de seu dono, e que sofrem muito mais assistindo aos filmes da Lassie ou do Benji...
Gostar de animal sempre me pareceu saudável e lógico. Desde que nasci já convivi com Peninha, Toco, Lili, Greta , Xanda, Lume e Malu... Impossível enumerar aqui os momentos de alegria, companheirismo, carinho e gratidão que essa galera me proporcionou. O Peninha era de uma raça que era moda nos anos 70: pequinês. Ele avisava minha mãe quando eu chorava no berço. A Lili foi uma vira-latinha que dormia nos pés da minha cama e brincava comigo na rua. Quando eu viajava, me esperava em cima do meu travesseiro... A Lume morreu 15 dias depois de minha mãe, e a Malu, três anos após, no dia em que minha mãe faria aniversário. Mistérios... Detalhe: a Malu morreu com 19 anos! Quando a Malu se foi, decidi que não teria outro cachorro. Nunca mais!
Três meses depois chegou a Preta. Uma pestinha linda de morrer. Ela chegou numa fase complicada, estava saindo do meu emprego, mudança de vida daquelas bem grandes. Mas o que era realmente um momento ruim foi absolutamente amenizado pela presença daquela pequena criatura. Ela foi a companhia ideal para um passeio pelo quarteirão de manhã, pelo parque à tarde, para um café à noite ou uma ida à banca de jornal de madrugada (desemprego tem suas vantagens...) Pra ela tudo era muito divertido! É incrível como um ser com menos de três quilos possa emanar tanta vida. Acho que ela me trouxe sorte. A fase ruim passou e eu nem percebi.
A Preta deu tanta bola dentro que acabou de ganhar um companheiro, o Juca. Um gorducho que sem dívida nenhuma é mais apaixonado pela Preta do que por mim, algo que entendo completamente. É bom deixar claro que eles não são meus filhinhos, são meus cachorros, quem me conhece sabe o que isso significa.
Às vezes, os apaixonados por cães não são compreendidos e chegam até a ouvir desaforos. Certa feita, minha mãe ao alimentar um cachorro na rua, ouviu de uma vizinha que existia muita criança passando fome. O curioso é que nunca soubemos que essa mesma vizinha fizesse algo que amenizasse a fome das crianças do mundo... Qualquer prova de amor a um animal é facilmente classificada como carência, desequilíbrio, frustração e várias outras denominações que são, em minha opinião, tolas.
Fico com medo de ser piegas ao falar dos meus cachorros (se minha vizinha ler esta coluna pode ficar furiosa...), mas eles merecem minha retribuição. São criaturas incríveis, mas que requerem muita atenção. Portanto, ter um cachorro deve ser uma decisão pensada. Se você não tem um e acha que chegou a hora de ganhar um companheiro que estará ao seu lado na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, e se você se comprometer a não abandoná-lo nunca, quem sabe você não o encontra na SUIPA, que mantém um trabalho lindo? E se você já tem o seu amigão e não pode ter outro (sempre cabe mais um....), a SUIPA e seus abrigados aceitarão uma ajuda e lhe serão gratos, como sempre. Meus cães foram os melhores investimentos da minha vida.”
Ps: E os meus também, Marcelo. Leiam no livro Câncer - Sentença ou Renovação? a minha história e a de Shiro Ichi, o meu majestoso, temperamental, mimado, desconfiado e mau humorado cãozinho. Cãozinho???!!!

Associação de Pesquisa Clínica

O Doutor Daniel Herchenhorn, da clínica Oncologistas Associados, está coordenando uma investigação científica que envolve seres humanos e que, nos últimos anos, trouxe grandes avanços no diagnóstico e no tratamento do câncer em todo o mundo. Há dois anos e meio, a Oncologistas Associados, que funciona no bairro de Botafogo, zona sul do Rio, apóia esses estudos através da Associação de Pesquisa Clínica – APC. São eles que permitem a utilização de novas terapias contra o câncer que ainda não estão disponíveis no contexto de estudos clínicos no país, como as inovadoras drogas de alvo–molecular.
Vejam só:
Mama – Pacientes com câncer de mama triplo negativo (receptores de estrogênio, progesterona e her-2 negativos) poderão se beneficiar com a adição de capecitabina (xeloda). É uma espécie de quimioterapia via oral, que pode evitar o aparecimento de novos eventos decorrentes da enfermidade.
Próstata – Há dois estudos em aberto. No primeiro, o medicamento em estudo está destinado a evitar ou atrasar o aparecimento de metástases ósseas. E, no segundo, a intenção é dar uma nova chance aos pacientes resistentes a hormônios ou txotere (tratamento padrão) que não tem melhores opções de tratamento. O novo medicamento é um tipo de taxano modificado.
Linfoma – Pacientes com linfoma de grandes células B de alto risco têm um tratamento padrão com mabthera + CHOP. Quando não respondem ao medicamento, ficam sem opções viáveis. O estudo oferece uma nova opção para este grupo.
Fonte: Oncologistas Associados NEWS

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Quem sou eu?

Sou Eliane, nome dado por meu irmão, jornalista, taurina, torcedora do tricolor, carioca do Leme, bairro da zona sul, local que meus avós Mariana e Jorge se estabeleceram depois que chegaram do Líbano. Aqui, neste local, está grande parte da minha história. Decidi aos 13 anos ser jornalista, e desde cedo tinha o hábito de ler os jornais ao lado de meu pai. Adooooro viajar, conhecer novas culturas e costumo dizer que sou do mundo. Amo todas as escolas de samba e adoro trabalhar com comunicação e televisão. Não tenho filhos, porque não deu tempo. Meu par se chama Levindo e com ele divido - há vinte um anos - projetos, sonhos venturas e desventuras da vida.
Tenho curiosidade por tudo, e por isso me considero uma eterna repórter, com olhar sempre atento para o cotidiano, para as pessoas e para a vida. Tenho duas grandes paixões: meus akitas Kinsei e Shiro. Antes deles, detestava cachorros. Pode? Viu como a gente muda?! Os dois são meus leais escudeiros e companheiros. Também adoro meus amigos, e por eles faço tudo que posso.
Tenho duas sobrinhas de sangue, lindas, competentes, inteligentes e amigas. E uma afilhada maravilhosa, fora meus sobrinhos de coração, filhos de minhas amigas de vida.
Já falei que sou fã da boa mesa, dos bons vinhos (agora bebo menos por cuidado...), das conversas de esquina?
Atuo no mercado profissional há trinta anos, sem parar, sempre no campo comunicação social. Em minha trajetória, assumi diversos cargos em emissoras de televisão, desde reportagem de vídeo, onde fui uma das pioneiras no Brasil, até direção de programas. Estou sempre pronta para enfrentar novos desafios com ousadia e determinação.
Ao longo dos anos desenvolvi um perfil acadêmico através de coordenação de cursos técnicos em TV, especialmente em reportagem de vídeo. Tenho o maior orgulho de ver meus ex-alunos brilharem em suas áreas e me chamarem de tia Lili e mestre. Em cada um deles tem um pedacinho de mim. Os que ficaram famosos e aqueles também que ganharam o mundo.
Estudei na PUC RJ, fiz pós, cursos especializados e comecei ralando como todo mundo. O primeiro passo foi ser estagiária na editoria de Educação do Jornal O Globo, em 1974. Depois passei pelo Jornal do Commercio, mas o grande impulso veio quando entrei para Central Globo de Jornalismo, a partir do mesmo ano, pelas mãos do meu professor Nelson Di Rago, e pelo irmão dele, Gilberto. Nunca mais os vi. Mas eles estão no meu coração cada dia da minha vida. Acho que por este motivo, amo lecionar, amo meus alunos e adoro encaminhá-los para o mercado de trabalho.
Trabalhei em várias revistas, como colaboradora e me consolidei como profissional na extinta Rede Manchete de Televisão. Ah! Que emissora maravilhosa, que anos dourados, que colegas, que prazer ter vivido aquele tempo. Fui muito feliz também na Radio Nacional do Rio de Janeiro. Trabalhei no GNT, da Globosat. Gostaria de ter vivenciado mais aquela experiência. Um dos meus mais saborosos trabalhos vivi ao lado diretora Marlene Mattos, da qual fui colaboradora. Sabe quem me levou? Uma aluna queridíssima, a Ângela. Lei do retorno.
Fui diretora de imprensa de uma agência de publicidade e lá passei momentos emocionantes e desafiadores. Trabalhei como assessora em mais de sete governos (não façam contas, por favor). Fui chefe de gabinete da Secretaria de Comunicação Social do Governo Antony Garotinho, e fui Vice-presidente da Loterj no Governo Rosinha Garotinho, em 2005 e 2006.
Adorei ser assessora do Detran, e ser uma das primeiras mulheres a assumir este posto na área de imprensa consolidando meu nome na administração pública.
Aí, aí, em janeiro de 2007 fui obrigada a dar uma longa parada. Fatalidade, destino, genética, falta de zelo com alimentação? Bem, vocês vão conhecer esta parte da história no livro Câncer -Sentença ou Renovação?, editado pela Hama Editora, com lançamento em maio desde ano, e agora disponível para vendas através do site www.hamaeditora.com.br/elianefurtado e em diversas livrarias do Brasil.
Estou esperando você, sua história, para fazer parte comigo desta nova etapa da minha vida, que promete ser muito movimentada. Sempre com fé e entusiasmo.
Beijos e cheiros.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Boas vindas

Meus queridos, minhas queridas.
Estou hoje inaugurando uma nova fase de vida e um novo caminho profissional. Um período de mudanças, de participação e de novas amizades através do nosso blog. Imagine, eu que estudei jornalismo e fiz trabalhos de faculdades com máquina de escrever Olivetti (ainda tenho minha relíquia) e agora tenho um blog. Não pense que sou velha não. As mudanças tecnológicas é que são muito velozes. Ahahahahaah.
Mas, saber acompanhar estas novas tecnologias e ir se adaptando a cada uma delas nos mostra o quanto continuamos jovens, não acham?! Tenho até um ipod, com minhas músicas favoritas! E ele me salva cada vez que tenho que enfrentar um tratamento radical, difícil como a quimioterapia. Mas quero ir mais além. E você?
Minha intenção é criar um espaço com informação, de trocas de experiências e de entusiasmo. Entusiasmo sim, porque li outro dia que é preciso entusiasmar-se pelo mundo. E a pessoa entusiasmada é aquela que acredita em si. Acredita nos outros também. E mais, acredita na força que as pessoas têm de transformar o mundo e a própria realidade. Isto não é muito legal? Pois é, o que adianta ficar parado? Ficar parado só nos leva à preocupação, depressão, amargura e uma vida de tédio. E que tédio!
Então, de agora em diante, ponha-se em movimento, mãos à obra, vamos a luta e venha participar do nosso blog. Um beijo e um cheiro da Eliane